Gala além do óbvio!

Visuais que contaram histórias e marcaram com identidade o Grammy Latino 2025

Liniker | grande destaque da noite

Aconteceu na última quinta-feira (13), o tão esperado Grammy Latino 2025, em Las Vegas, nos Estados Unidos.

Com muitas indicações de artistas brasileiros, o que, de forma muito positiva, me chamou atenção, foram os visuais pensados para se apresentarem nesse dia tão especial.

As escolhas para comunicar seu estilo em grandes e importantes eventos de gala, quase sempre são os marcados pelos óbvios vestidos longos com muito brilho.


Porem, gala não significa brilho, tá? – a não ser que você queira –

E nessa edição, felizmente vimos muitos artistas vestindo-se com peças que expressaram sobre eles. Que contaram o que amam, o que acreditam, o que já viveram e o que ainda sonham viver e conquistar.

Porque roupas não são apenas tecidos costurados — elas carregam lembranças, emoções e capítulos inteiros da nossa história.



A todo momento, podemos escolher comunicar nossa imagem pessoal da forma mais bonita, que é aquela que tem memória e significado.

Confira algumas escolhas que merecem destaque!

Carol Biazin,

que concorreu na categoria Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa, apostou em um look Mondepars, desenvolvido sob medida por Sasha Meneghel.

A proposta reinterpretou o guarda-roupa masculino com uma silhueta super feminina e contemporânea. Misturando, de forma equilibrada, muita precisão e leveza.

”…Entre os destaques, estão os ombros bem marcados e a lapela ampla, reforçando a presença e a personalidade da artista e a intenção estética da peça” detalha Sasha Meneghel.

”Em relação ao look, a Sasha conseguiu traduzir exatamente o que eu queria, um look que mostrasse quem sou hoje, nesse momento tão simbólico da minha carreira” diz Carol Biazin

Luedji Luna,

vencedora na categoria Melhor Álbum de Música Popular Brasileira/Música Afro-Portuguesa Brasileira.

Compôs o visual com várias marcas brasileiras – terno cinza da Dod Alfaiataria, sobretudo Herchcovitch; Alexandre, sapatos Paula Torres e joias Julio Okubo.

“Me inspirei no dandismo negro, movimento de elegância, uso da alfaiataria, como ferramenta de autoafirmação, liberdade e resistência do século XVIII.” diz Luedji


Inclusive, vale ler o conteúdo que fizemos sobre o Met gala 2025 e a alfaiataria do estilo negro. – link após as fotos – 

João Gomes, Jota.pê e Mestrinho,

O trio que ganhou o coração do Brasil e do mundo, ganharam pelo álbum Dominguinho, projeto que realizaram em colaboração.

Todos celebrando suas raízes, arte e brasilidade através do estilo.

João, com um conjunto em linho com bordados desenhados por Helô Rocha e feitos à mão pela Casa das Bordadeiras de Timbaúba dos Batistas (RN). O trabalho é fruto da parceria entre a estilista e o Instituto Riachuelo.

Jota.pê, com um look apresentado no desfile da Handred na última edição do São Paulo Fashion Week.

E Mestrinho, vestiu um terno criado pelo estilista Vitor Souza, sobretudo Brasilero e colar Malves Biojoias em collab com Casa de Brigida.

Kenya Sade,

a apresentadora e jornalista não concorreu a Grammys, mas entregou TUDO em um visual elegante, autêntico, equilibrando poder e leveza.

Vestiu Marina Bitu, com joias de Rahra e Carlos Senna.

Expresse sua imagem com intenção e identidade, sempre!

Quem escreve?​

Designer, consultora, creator e empreendedora com uma visão holística da comunicação visual. Unindo diferentes áreas do conhecimento. Desenvolvendo conteúdo com vida e identidade única. Prazer, Rapha Almeida!